Os riscos da obesidade na infância são cada vez mais difundidos como um alerta para a população.
Segundo levantamento do Ministério da Saúde, realizado em 2021, 3,1 milhões de crianças menores de 10 sãos obesas no país.
Diante disso, o poder público, o setor privado e a sociedade estão unidos para realizar ações e campanhas de prevenção contra a obesidade infantil.
O que é obesidade?
Antes de começar a relacionar os riscos da obesidade na infância, é importante explicar o que é a doença.
Conforme relatam os especialistas, a obesidade é uma condição crônica, caracterizada pelo excesso de tecido adiposo no corpo, ou seja, gordura.
A alta taxa de gordura em pessoas menores de 12 anos é chamada de obesidade infantil.
Como a criança se torna obesa?
De acordo com o gastroenterologista e cirurgião bariátrico, Almino Cardoso Ramos, o fator mais comum está relacionado a uma alimentação muito calórica (carboidratos e doces) e a falta de atividade física no dia a dia.
Por outro lado, o profissional afirma que as questões genéticas também são preponderante.
“Filhos de pais obesos terão maior tendência de ter a obesidade. Existem também algumas doenças e situações endócrinas que aumentam o risco do indivíduo ser obeso”, avalia.
Quais os riscos da obesidade na infância?
Assim como no adulto, a obesidade na criança vai determinar o aparecimento de comorbidades, que vão agravá-la, exemplos são a hipertensão e o diabetes.
Atualmente existem um grande número de crianças com excesso de colesterol, triglicérides, esteatose hepática (popularmente conhecida como gordura no fígado), entre outras doenças causadas pelo excesso de peso.
Como evitar a obesidade na infância?
Os riscos da obesidade na infância são derivados das doenças que o excesso de gordura traz. Por esse motivo, é importante, além de incentivar a alimentação saudável e a atividade física, dar o exemplo.
As crianças são visuais e costumam repetir o comportamento dos adultos. Seja o melhor exemplo para o seu filho.