As células-tronco e a medicina regenerativa despertam o interesse e trazem esperança na área da saúde. Esse tipo de célula é muito especial e está em partes do corpo humano como, a medula óssea, polpa do dente (de leite e permanentes) palato (céu da boca) e tecido adiposo. A célula-tronco possuí a capacidade única de se transformar em diferentes tipos de células humanas. Além disso, tem poder de imunomodulação, ou seja, pode interagir com as células do sistema imunológico para regular e equilibrar a resposta imune. Nesse sentido, pode suprimir ou estimular a atividade imunológica. Essas características são fundamentais para a medicina regenerativa.
O que é medicina regenerativa?
A medicina regenerativa é uma área da saúde que se concentra na restauração e reparação de tecidos, órgãos e funções do corpo humano. Ela busca desenvolver terapias e abordagens para substituir ou regenerar células, tecidos e órgãos danificados de forma menos invasiva. O objetivo principal é restaurar a função normal do organismo e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Nesse sentindo, as células-tronco desempenham um papel crucial.
Além das células-tronco, outras abordagens da medicina regenerativa incluem o uso de biomateriais, terapia gênica, terapia celular e engenharia de tecidos. As técnicas visam criar um ambiente propício para a regeneração celular, ou seja, promove o crescimento de tecidos saudáveis e a substituição dos tecidos danificados.
A medicina regenerativa já está em diferentes áreas da saúde, como tratamento de lesões esportivas, doenças degenerativas, queimaduras, danos no sistema nervoso central, doenças cardíacas, entre outras condições. Seu objetivo não é apenas tratar os sintomas de uma doença ou lesão, mas também promover a regeneração e restaurar o funcionamento normal dos tecidos e órgãos afetados.
Potencial para revolucionar
Um dos principais usos das células-tronco na medicina regenerativa é a regeneração de tecidos. Por exemplo, em casos de lesões na pele, onde há perda de tecido, as células-tronco são aplicadas para regenerar e favorecer o crescimento de novos tecidos saudáveis. Para queimados graves, isso é especialmente útil na recuperação.
Além disso, as células-tronco também têm sido utilizadas em estudos para reparação de órgãos danificados. Por exemplo, em doenças cardíacas, onde há danos ao músculo cardíaco, as células são injetadas no coração e estimulam a regeneração do tecido para melhorar a função do órgão. Esse tipo de abordagem tem potencial para revolucionar o tratamento tradicional. Além disso, traz esperança para pacientes que anteriormente teriam poucas opções de tratamento.
O futuro é agora
A terapia celular faz do agora o futuro. Nesse sentindo, os estudos avançam para a aplicação das células-tronco no tratamento de lesões no sistema nervoso central, por exemplo. As lesões na medula espinhal são um desafio para os médicos devido à capacidade limitada de regeneração do sistema nervoso. No entanto, as pesquisas indicam que as células-tronco podem desempenhar um papel fundamental na reparação e regeneração desses tecidos
Para finalizar, as células-tronco são as protagonistas da medicina regenerativa. A capacidade de diferenciação e a imunomodulação são possibilidades promissoras para a regeneração de tecidos, reparação de órgãos e tratamento de lesões antes consideradas irreversíveis. Há evidências científicas de que as células-tronco representam um avanço significativo na busca por terapias inovadoras e eficazes para melhorar a saúde e a qualidade de vida das pessoas.
Como coletar e armazenar as células-tronco?
A coleta acontece no consultório, realizadas por profissionais treinados e habilitados pela R-Crio. Em seguida, o material vai para ao laboratório para análise e controle de qualidade. Dessa forma, a R-Crio pode garantir ao beneficiário células em condições de se tornarem medicamento quando necessário.