Quantas doenças serão tratadas com células-tronco?
Todos os dias, novas terapias são testadas e novas descobertas são feitas no processo de tratamento através da utilização das células-tronco. É possível acompanhar os avanços nesse campo, e podemos destacar que, nos próximos anos, cada vez mais descobertas serão feitas nessa área da medicina personalizada.
Pela instabilidade do corpo humano e possibilidades de proliferações de doenças, são necessários testes rigorosos em clínicas especializadas até que esses tratamentos possam ser devidamente comercializados. O tratamento de doenças graves é um desafio que vem sendo vencido todos os dias.
Os tipos de células-tronco existentes – sejam elas embrionárias, do cordão umbilical, ou da polpa do dente de leite –, apresentam riscos e potenciais diferentes para o tratamento de doenças. As células-tronco embrionárias podem originar variados tipos de tecido; porém, diferente das células do dente de leite, elas podem apresentar riscos no tratamento, já que podem acabar por gerar tumores.
A base para os tratamentos a partir das células-tronco é transformá-las em uma célula adulta diferenciada. Para tratamento de diabetes, por exemplo, é necessário se transformem em células adultas do pâncreas. A medicina hoje avança em estudos que consistem em conhecer todos os estímulos necessários para a produção de células e tecidos diversificados.
À vista disso, é difícil dizer quantas doenças esse tipo de tratamento pode curar. A cada dia, estudos contribuem para que esse processo seja progressivamente eficaz e possa ser utilizado por um número cada vez maior de famílias.
Quais doenças são e serão tratadas com células-tronco?
O primeiro transplante de célula-tronco, em meados dos anos 50, foi utilizado para tratar leucemia. Hoje já temos algumas doenças que, depois de estudos e testes bem sucedidos, foram legitimadas com esse tipo de tratamento. Dentre elas estão doenças oftalmológicas, lesões extensas na pele e doenças do sangue, como leucemias e linfomas, por exemplo.
Mas os estudos não param por aí! Hoje já se considera o tratamento de doenças como malformação congênita (como lábios leporinos, por exemplo) e até alguns tipos de câncer.
Malformação congênita: células-tronco para um tratamento seguro
O tratamento da malformação congênita, a partir do isolamento de células-tronco extraídas da polpa do dente de leite, tem grande destaque em todo esse processo. O procedimento foi uma das pautas mais importantes no 1º Fórum sobre células-tronco promovido pela R-Crio.
Essa nova técnica promete revolucionar o tratamento dessas doenças. Com o seu uso é estimulada a formação óssea em até seis meses, o que reduz, também, as dores do pós-operatório, trazendo mais conforto ao paciente e reduzindo custos operacionais com internações. Procedimentos já realizados têm apresentado grande sucesso em crianças que possuem lábio leporino.
Hoje, um dos procedimentos mais utilizados para tratar essa malformação consiste na retirada de uma parte do osso da bacia para que o enxerto possa ser feito. Porém, nem sempre a criança tem disponibilidade para fornecer quantidade suficiente desse material.
Já com a utilização das células-tronco da polpa do dente de leite, é possível realizar o tratamento mesmo antes dos oito anos de idade, enquanto a criança ainda possui os dentes de leite.
Medicina Regenerativa: tratamentos de um futuro que começa agora
As células-tronco do dente de leite têm enorme capacidade de replicação, podendo dar origem a uma grande quantidade de células idênticas, que são muito eficientes na formação e regeneração de diversos tipos de tecidos humanos.
A Criopreservação traz inúmeros benefícios para o futuro de toda a família e já é uma realidade acessível que pode garantir uma vida saudável e com mais conforto para seus filhos. Saiba como!