A dengue é uma preocupação de saúde pública em muitas regiões do mundo. A transmissão acontece pela picada do mosquito Aedes aegypti, responsável também por disseminar a zika e a chikungunya. No Brasil, especialmente durante os meses mais quentes e úmidos, os casos aumentam significativamente e colocam em alerta autoridades de saúde e a população em geral.
Segundo levantamentos, o país enfrenta alta significativa de casos de dengue nos últimos anos. Em 2020, por exemplo, foram registrados 1,3 milhões de quadros da doença, enquanto em 2021 este número subiu para 1,45 milhões. Já 2022, mais de 1,2 milhão de notificações foram feitas até o final de abril. Nos primeiros meses de 2024, o Brasil registrou mais de 2,5 milhões de casos de dengue, com 923 óbitos confirmados. As regiões mais afetadas são o Centro-Oeste, Sudeste, Nordeste e Norte.
Prevenção
O mosquito Aedes aegypti se reproduz em áreas com água parada, como recipientes, pneus velhos, vasos de plantas e caixas d’água mal vedadas. Para evitar a proliferação, é fundamental eliminar esses criadouros em torno das casas e locais de trabalho. Para isso, remova recipientes que possam acumular água, mantenha piscinas e caixas d’água sempre limpas e bem vedadas, e use telas em portas e janelas para impedir a entrada do mosquito. Além disso, os repelentes e roupas que cubram a maior parte do corpo também podem ajudar a prevenir a picada do transmissor.
Os sintomas
Os sintomas da dengue incluem febre alta, dores musculares e articulares, dor de cabeça e manchas vermelhas na pele. Para diferenciá-los de outras doenças, é importante observar a presença da febre aguda, que geralmente dura de 2 a 7 dias, juntamente com dor atrás dos olhos, náuseas e vômitos. Em casos graves, a dengue pode levar a complicações como hemorragia e choque, exigindo cuidados médicos urgentes. Portanto, qualquer pessoa que apresente esses sintomas deve procurar atendimento médico imediatamente para um diagnóstico preciso e tratamento adequado.
Tratamento
O tratamento da dengue visa aliviar os sintomas, bem como evitar complicações. Geralmente, inclui repouso, ingestão abundante de líquidos para a hidratação e o uso de medicamentos para reduzir a febre e aliviar as dores musculares e articulares. Além disso, é importante monitorar de perto os sinais de alerta e procurar assistência médica se houver piora dos sintomas.
Por outro lado, as complicações da dengue, como a dengue hemorrágica e a dengue com choque, podem representar riscos graves à saúde e até mesmo levar à morte. A dengue hemorrágica, por exemplo, se caracteriza por sangramento grave, queda da pressão arterial e comprometimento dos órgãos. Já a dengue com choque ocorre quando há uma diminuição significativa da pressão arterial, podendo levar a falência de múltiplos órgãos. Portanto, é fundamental estar ciente dessas complicações e buscar atendimento médico imediato caso surjam sintomas preocupantes.