Não é novidade para ninguém que a prática médica vem mudando bastante ao longo dos anos. Cada vez mais a tecnologia e pesquisas evoluem, e os meios de comunicação facilitam a difusão de conhecimentos que antes eram restritos à públicos específicos. Esse movimento traz à tona práticas médicas que sejam complementares à determinado tratamento, propondo uma integração entre áreas da saúde e também com o paciente. Essa integração se popularizou com o nome de Medicina Integrativa. Nesse texto, vamos entender o que é a medicina integrativa, como ela funciona e quais formas de medicina ela propõe para o tratamento do paciente.
O que é Medicina Integrativa?
A Medicina Integrativa reafirma a confiança entre paciente e médico para cuidar da saúde das formas mais variadas possíveis. Já falamos em outros textos sobre a importância do ambiente em que vivemos para nossa saúde. A qualidade de vida, nossa alimentação, exercícios físicos, saúde mental, e muitos outros fatores, são cruciais para a manutenção da nossa saúde em geral.
O site do Hospital Israelita Albert Einstein aponta que a Medicina Integrativa é colocar o paciente no centro de seu tratamento. Ele deixa de ser um agente passivo no tratamento, e passa a atuar ativamente para sua recuperação. Então, associada à medicina convencional, há práticas de meditação, técnicas de respiração, relaxamento, atenção plena, uso de fitoterápicos, e outros pontos. Lembrando da importância de se basear em evidências de segurança e eficácia.
Medicina Convencional X Medicina Complementar.
Grande centros de saúde, como Sírio Libanês e Albert Einstein já incorporaram a medicina integrativa em suas práticas de promoção de saúde. O SUS, em 2006, também recebeu a medicina integrativa por meio da Criação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PIC).
A Medicina Integrativa consiste em unir a prática da Medicina Convencional, com medicamentos, tratamentos e cirurgias, com a prática da Medicina Complementar, como nutrição, acupuntura, yoga, psicologia e terapias alternativas. Com isso, cria-se um ambiente completo e multifatorial para o paciente se recuperar da melhor maneira.
Quais áreas da saúde atuam na medicina integrativa?
Muitas doenças físicas também podem estar associadas a doenças psicológicas, como a depressão e ansiedade. Por isso, o médico com conhecimento em medicina integrativa deve prestar atenção à todos esses detalhes. O tratamento do médico, por exemplo, pode ser associado à nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas, fitoterapeutas, acupunturistas e outros profissionais habilitados para isso. Dessa forma, o médico sabe que mesmo fora de sua clínica, seu paciente estará tratando de outros problemas que podem ou não estarem associados ao motivo de sua ida ao médico.
Doenças que a Medicina Integrativa podem ajudar.
A Medicina Integrativa pode ajudar em muitas doenças comuns, inclusive doenças crônicas. Algumas doenças que ela pode auxiliar no tratamento são: Câncer, Asma, Dores Crônicas, Diabetes, Fibromialgia, Infertilidade, Esclerose Múltipla, Depressão, Insônia, Transtorno de estresse pós-traumático, Cefaleia crônica, Dores nas articulações, e outras.
Todas doenças incidem significativamente na saúde e qualidade de vida do paciente. Entretanto, algumas tem um efeito maior em uns do que outros. A medicina integrativa é justamente isso. Ela busca atender cada paciente de forma personalizada, tratando as principais dificuldades associadas com a doença.
Como funciona a Medicina Integrativa na saúde?
Apesar do termo ter se popularizado recentemente, a Medicina Integrativa é uma prática milenar. Veja os mais idosos, ou a medicina oriental, por exemplo. Antigamente, muitos tratamentos eram atribuídos ao sono, alimentos e ervas, relaxamento e ambiente. A medicina integrativa utiliza de muito mais recursos, mas na prática é a mesma coisa. Ela busca melhorar a qualidade de vida do paciente com métodos alternativos e muitas vezes mais naturais.
Melhorar o estresse, apetite, aliviar a dor, náusea ou fadiga, e fazer dormir melhor são formas como a Medicina Integrativa pode atuar na saúde do paciente. A ideia é que o tratamento não acabe na porta do consultório médico ou hospital. O tratamento continua junto com o paciente 24 horas por dia, melhorando a experiência dele com a doença e otimizando as chances de superar a doença com facilidade.
Paciente como foco do profissional da saúde.
Todo profissional de saúde deve ter essa visão holística quanto à saúde do paciente. Dessa forma, o profissional se torna um promotor de saúde como um todo, não se limitando à sua especialidade. Na Medicina Integrativa, o médico ou dentistas atuam como um consultor na saúde das pessoas, apresentando novas alternativas para seu paciente e indicando outras especialidades e/ou abordagens quem podem ser benéficas para a saúde de seu paciente.
E isso tem tudo a ver com o armazenamento de células-tronco!
As terapias com células-tronco são bastante comuns fora do país, mas ainda nem todos médicos e dentistas estão atualizados para conversar com seus pacientes sobre isso. Os credenciados da R-Crio são diferentes. Esses profissionais, sejam eles médicos ou dentistas, estão preparados para conversar e sugerir que as famílias conheçam o armazenamento de células-tronco, independentemente de sua especialidade.
É de responsabilidade do profissional de saúde comunicar todos seus pacientes sobre as novidades em sua área. Com isso, eles podem apresentar soluções que não são consideradas pelas famílias por falta de conhecimento. Um exemplo prático é de um dentista com um paciente com necessidade especial. O dentista não deverá se limitar ao tratamento dentário, mas pode também sugerir o armazenamento de células-tronco para acesso a novas possibilidades de tratamento.
Armazenamento de células-tronco como integração em saúde.
Portanto, profissionais de saúde e terapeutas tem uma grande responsabilidade em relação à saúde do paciente. No armazenamento de células-tronco, muitas vezes o profissional que fez a recomendação ao paciente não é o profissional que irá coletar. Essa informação sobre o armazenamento pode vir do terapeuta, psicólogo, nutricionista, fisioterapeuta, entre outros profissionais informados e que sabem o que pode ser melhor para seu paciente.
Em suma, a medicina integrativa vem para mudar a concepção de medicina, unindo paciente e médico para uma constante promoção e manutenção da saúde. Além disso, ela busca descentralizar a promoção de saúde, hoje limitada ao médico. Nesse caso, o paciente é o principal responsável por sua saúde.
Por hoje é só! Continue lendo nosso blog para mais informações sobre qualidade de vida, longevidade e criopreservação de células-tronco como mais formas de acesso a saúde. Até um próximo texto!