Os avanços da medicina, com novas vacinas e medicamentos mais eficazes, com menos efeitos colaterais, contribuiu para a prevenção e tratamento de diversas doenças. Na história da medicina é possível apontar alguns marcos significativos para a humanidade, como a descoberta dos antibióticos e o desenvolvimento das vacinas.
Mas por que é importante conhecermos melhor sobre esses assuntos? Porque essas são ferramentas que temos a disposição para cuidar melhor da nossa própria saúde e da saúde daqueles que amamos.
A primeira vacina foi produzida há mais de 200 anos, contra a varíola, doença que até então causava a morte de milhões de indivíduos. Foi um médico inglês, Edward Jenner, o primeiro a estudar um fato interessante: mulheres que ordenhavam vacas contaminadas pela varíola não desenvolviam a doença. Depois de muitos anos de observações e testes, os cientistas conseguiram concluir que as vacinas podem proteger as pessoas do desenvolvimento de doenças, através do contato com um agente infeccioso atenuado ou inativado, por exemplo. Por isso é tão importante manter as vacinas das crianças em dia. Essa é uma medida que protege a saúde delas por toda a vida.
Outra descoberta muito relevante para o cuidado com os pequenos, que hoje não conseguimos nos imaginar sem, são os antibióticos. O antibiótico é uma substância que pode interagir com organismos que causam infecções. O médico alemão Paul Ehrlich descobriu o primeiro composto químico sintetizado em laboratório que poderia curar uma doença sem intoxicar o paciente. O composto foi chamado de Salvarsan e o médico ganhou um Prêmio Nobel pela descoberta, em 1908.
Na história da humanidade, um dos antibióticos mais importantes já descoberto foi a penicilina. A descoberta se deu pelo médico e bacteriologista escocês Alexander Fleming, em 1928, de forma acidental. Os estudos comprovaram que a substância oriunda de um bolor era capaz de eliminar bactérias responsáveis pela manifestação de diversas doenças. Na época da Segunda Guerra Mundial, esta substância foi produzida em larga escala, salvando milhares de vidas. Apesar dos efeitos benéficos, é importante lembrar que o uso indiscriminado e incorreto de antibióticos pode levar ao surgimento de infecções mais graves que a infecção original. Dessa forma, é recomendado utilizar esse tipo de medicamento sob indicação médica.
Apesar do avanço notável na expectativa de vida das pessoas, graças as descobertas citadas anteriormente, sabemos que muitas doenças não podem ser tratadas com antibióticos ou prevenidas com vacinação.
Existem diversas doenças que precisam de tratamento cirúrgico, com outros medicamentos ou mesmo problemas que podem ser tratados com a utilização de células-tronco. As células-tronco possuem capacidade de se dividir, diferenciar e especializar em diversos tipos celulares. Em 1963, o cientista canadense James Edgar Till descobriu em uma de suas pesquisas que as células transplantadas da medula óssea no baço de ratos acabavam por se autorreplicarem. Esse foi o primeiro passo para a utilização de células-tronco na busca pela cura das doenças.
A ciência não sabe ainda até onde os tratamentos com células-tronco podem chegar. No entanto, permitir o acesso das crianças às infinitas possibilidades de terapias é o que podemos fazer agora. Tão importante quanto cuidar das vacinas e dos medicamentos corretos para as crianças é oferecer a elas a possibilidade de escolherem as melhores opções de tratamentos no futuro. Conheça os tipos de células-tronco neste link.
São inovações como essas que promovem o binômio longevidade com qualidade de vida, tão desejado por cientistas de todas as partes do mundo. E a prevenção é um grande aliado, principalmente dos pais, que podem cuidar e proteger seus filhos por meio das vacinas e, mais recentemente, pela preservação das células-tronco, que podem ser usadas para terapias futuras.