A medicina tem avançado muito nas últimas décadas, com base em novas descobertas científicas e progressos tecnológicos. A biotecnologia e o uso de células-tronco trouxeram novas pesquisas para o desenvolvimento de terapias e possíveis tratamentos para a cura de diversas doenças. Essas possibilidades são muito relevantes para casos que ainda não possuem tratamentos eficazes. Podemos citar como exemplo o caso da doença de Alzheimer.
Por isso, o armazenamento, a multiplicação e a preservação dessas células são uma forma cada vez mais concreta de preservar a saúde das novas gerações.
O que são doenças degenerativas?
As doenças degenerativas recebem esse nome porque causam a degeneração de células, tecidos e órgãos. Por esse motivo, acabam comprometendo as funções vitais do indivíduo, como é o caso da doença de Alzheimer, de Parkinson, Esclerose Múltipla, entre outras.
As causas do surgimento dessas doenças estão relacionadas a fatores genéticos, ambientais e comportamentais, como a má alimentação e sedentarismo. Atualmente, essas enfermidades ainda não têm um tratamento eficaz.
Nesse contexto, estudos com células-tronco são importantes para tentar entender melhor as causas e os mecanismos envolvidos na manifestação e progressão dessas doenças. A importância dos estudos é grande, pois podem servir como possibilidade terapêutica para o desenvolvimento de tratamentos eficazes. Inclusive, permitem um controle efetivo ou até mesmo a cura de doenças degenerativas como a doença de Alzheimer.
O que é a doença de Alzheimer?
A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência senil. Ela leva à perda progressiva de funções cognitivas como memória, atenção e linguagem. Além disso, com a evolução do quadro, a doença de Alzheimer causa um grande impacto no cotidiano do paciente e dos cuidadores. Isso porque a pessoa se torna cada vez mais dependente dos outros para realizar qualquer atividade.
Ainda não se sabe ao certo o que causa a doença. Porém, acredita-se que o excesso de algumas proteínas no cérebro leva à formação de estruturas que prejudicam o funcionamento das células cerebrais. Dessa forma, ocorre a perda progressiva dessas células em regiões do cérebro importantes para funções como memória e linguagem.
Atualmente, nenhum tipo de intervenção é capaz de interromper a progressão da doença de Alzheimer. Isso porque os tratamentos medicamentosos disponíveis apenas permitem que a doença progrida mais lentamente e amenizam alguns sintomas.
Como as células-tronco podem ajudar?
A pesquisa com células-tronco pode fazer toda a diferença para encontrar tratamentos eficazes ou a cura para a doença de Alzheimer. Isso porque é possível usar as células de pacientes para estudar os mecanismos e as causas da doença, bem como testar novos tratamentos.
As células-tronco mesenquimais, como as que estão presentes nos dentes de leite, têm algumas características que podem ser úteis na terapia para a doença de Alzheimer.
Por exemplo, elas podem liberar compostos que restauram o funcionamento normal do cérebro, pois ajudam as células cerebrais a crescer e a sobreviver. Possuem também uma atividade anti-inflamatória, estudada como uma possibilidade para a melhora dos sintomas. Além disso, são estudadas como um meio para transportar medicamentos ou produzir e liberar moléculas de interesse.
Como ter acesso ao tratamento com células-tronco?
Ainda não existem tratamentos disponíveis para a doença de Alzheimer com o uso de células-tronco. Entretanto, já existem alguns estudos em fase experimental.
O que podemos fazer agora é permitir o acesso a possibilidades terapêuticas inovadoras por meio do armazenamento das células-tronco. Isso porque o armazenamento possibilita que células jovens e saudáveis estejam disponíveis para uso em terapias para essa e outras doenças. Essa realidade já pode fazer parte da sua família. Para fazer o seu orçamento, entre em contato com a equipe da R-Crio.