O que é
Esclerose Múltipla = muitas cicatrizes
A Esclerose Múltipla é uma doença neurológica que afeta o funcionamento dos neurônios. Isso porque a gordurinha que os protege, chamada bainha de mielina, é danificada pelo próprio sistema de defesa da pessoa, que entende erroneamente que esse tecido é um “invasor”. Estranho, né? Mas não é só para você, não. Afinal, ninguém ainda descobriu a causa dessa doença.
Esse ataque à bainha de mielina causa uma inflamação, a qual o próprio corpo tenta curar, formando uma cicatriz no tecido. É por isso que o nome da doença é esclerose múltipla: muitas cicatrizes.
Como os neurônios são responsáveis por mandar os sinais do cérebro para o resto do nosso corpo, quando eles são danificados, algumas funções podem ser prejudicadas. Isso varia muito de pessoa para pessoa, mas, em geral, as mais afetadas são:
- Visão
- Equilíbrio
- Movimentos
- Memória
- Funcionamento da bexiga
Panorama geral
Tratamentos atuais
Ainda não existe a cura para a EM, mas os tratamentos ajudam a:
- Diminuir a ocorrência de novas lesões
- Desacelerar a progressão da doença
- Dar mais qualidade de vida ao paciente
Como células-tronco podem ajudar na Esclerose Múltipla?
Pesquisas
As células-tronco podem ser usadas para recriar o cenário da doença em laboratório, o que ajuda na investigação das causas da EM. Além disso, cientistas já estudam como é produzida a mielina e de que maneira o corpo age para repará-la.
Tratamentos
Prevenção de lesões
Uma abordagem estudada é a injeção de células-tronco hematopoiéticas (que dão origem ao sistema imune) em pacientes que tiveram o sistema imune suprimido pela quimioterapia. A ideia é que essas células substituam ou treinem aquelas que estão atacando a mielina. É como se o sistema imunológico do paciente fosse “reiniciado” com essas novas células.
Reparo de lesões
Nosso cérebro já tem um sistema de reparo: são as células-tronco neurais. Quando a mielina é danificada, é claro que elas trabalham para regenerá-las. Mas no caso de pacientes com esclerose múltipla, as lesões acumulam-se e essas células-tronco neurais não dão conta de todo o trabalho.
É por isso que cientistas estudam como fazer com que as células-tronco neurais trabalhem mais e melhor, para dar conta do recado. Se isso não for possível, ainda há uma outra possibilidade: a de injetar células-tronco de doadores saudáveis para intensificar o processo de reparo. Interessante, não é mesmo?
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