No dia 30 de outubro, São Paulo registrou dois novos casos de sarampo, destacando a importância de manter as taxas de imunização em níveis elevados para prevenir surtos. A doença, causada por um vírus Morbillivirus (que pertence à família Paramyxoviridae), altamente contagioso, pode levar a complicações graves, especialmente em crianças e pessoas não vacinadas.
O sarampo é uma doença séria e cheia de riscos
O sarampo é uma doença viral transmitida pelo contato com gotículas respiratórias. Os sintomas incluem febre alta, manchas no corpo, tosse e conjuntivite. Embora pareça inofensiva, a condição pode causar complicações como pneumonia, encefalite e até levar à morte. Dessa forma, a Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca que a vacinação é a única forma eficaz de prevenir esses riscos. No Brasil, a vacina tríplice viral, que protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola, faz parte do calendário nacional de vacinação e está disponível gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
As crianças precisam ser vacinadas contra o sarampo
Imunizar as crianças contra o sarampo é zelar pela saúde delas. Os pequenos são o grupo mais vulnerável a complicações graves. Além disso, o vírus se espalha rapidamente em ambientes como escolas e creches. O Ministério da Saúde afirma que, para evitar surtos, é necessário alcançar uma cobertura vacinal de pelo menos 95%. Apesar disso, a baixa adesão à vacinação nos últimos anos preocupa as autoridades de saúde, além de colocar em risco a proteção coletiva, conhecida como imunidade de rebanho.
O imunizante é seguro e testado
A vacina contra o sarampo é segura e amplamente testada. Ou seja, estudos internacionais e nacionais demonstram que os efeitos adversos graves são extremamente raros, sendo a imunização um dos maiores avanços na saúde pública. Segundo o Ministério da Saúde, as vacinas passam por rigorosos controles de qualidade antes de serem disponibilizadas para a população. Dessa forma, vacinar-se protege diretamente o indivíduo e interrompe a circulação do vírus, beneficiando pessoas que não podem ser imunizadas, como bebês menores de seis meses e pacientes imunossuprimidos.
Portanto, vacinar contra o sarampo é um ato de responsabilidade. Com a vacinação, prevenimos doenças, salvamos vidas e contribuímos para a erradicação do sarampo no Brasil. Procure a unidade de saúde mais próxima e atualize a caderneta de vacinação da sua família. O sarampo não pode voltar a ser uma ameaça!