Vale a pena armazenar células-tronco do dente de leite?

Com os avanços da medicina, sempre ouvimos falar de estudos e tratamentos inovadores, não é mesmo? Assim, cada vez mais as células-tronco aparecem nesse cenário. Como já ficamos sabendo neste post, as células-tronco do dente de leite têm propriedades interessantes como a alta capacidade de estimular a regeneração dos tecidos! Mas muitos pais ainda se perguntam: vale mesmo a pena armazenar essas células? Assim, neste texto esclareceremos alguns pontos importantes sobre o assunto:

  • Células-tronco do dente X células-tronco do sangue do cordão umbilical
  • Terapias já realizadas ou em fase final de teste com células-tronco do dente de leite
  • 4 pontos para considerar antes de armazenar células-tronco do dente de leite

Células-tronco do dente X células-tronco do sangue do cordão umbilical

Apesar de ambas terem capacidades regenerativas, elas apresentam algumas diferenças. No geral, as células-tronco do dente de leite são mais versáteis que as presentes no sangue do cordão umbilical. Isso porque elas se transformam em células de tecidos sólidos como músculo, osso, cartilagem, neurônios e tecido adiposo. Enquanto isso, as do sangue do cordão diferenciam-se apenas em células sanguíneas.

Isso limita um outro fator: a aplicabilidade delas em tratamentos. O primeiro tipo pode ser usado em tratamentos de doenças degenerativas e o segundo apenas naquelas de origem sanguínea.

Além disso, as células-tronco do dente de leite possuem um alto potencial de multiplicação. Inclusive, isso é superinteressante! A quantidade de células pode abrir um leque ainda maior de possibilidades de aplicação em terapias, como para aquelas que precisam de mais células. Já as células presentes no sangue do cordão não têm a capacidade de se multiplicarem.

Olha só essa tabelinha que fizemos para facilitar a comparação por aí:

Quadro comparativo entre as células-tronco do dente de leite e as células-tronco do sangue do cordão umbilical.

Terapias já realizadas ou em fase final de teste com células-tronco do dente de leite

É importante explicar para você, mamãe ou papai, a questão regulatória sobre os estudos com as células-tronco. Essa também é uma questão que gera bastante dúvidas, né? Mas olha, em 2018, a resolução sobre as Boas Práticas em células humanas para o uso terapêutico e em pesquisa clínica foi aprovada pela Anvisa. Assim, as regras para o desenvolvimento de tratamentos com células-tronco ficaram mais claras e exigentes.

Algumas áreas da medicina já apresentam grandes avanços com esse tipo de tratamento. Podemos destacar algumas terapias já realizadas ou em fase final de teste com células-tronco mesenquimais, do dente de leite e de outras fontes. Por exemplo, a reconstrução óssea em fissura labiopalatina, o enxerto em queimaduras de terceiro grau, a doença do enxerto contra o hospedeiro, a regeneração da córnea e a regeneração de lesões ósseas são algumas delas.

4 pontos para você considerar antes de armazenar células-tronco do dente de leite

  • Essa é uma segurança extra para a saúde do seu filho. É uma precaução que pode dar a ele acesso a tratamentos inovadores, caso seja necessário
  • O uso das células-tronco do dente de leite pelo próprio paciente reduz os riscos de rejeição pelo organismo
  • A coleta de um único dentinho de leite é o suficiente para abrir um universo de possibilidades ao seu filho. Isso é feito de maneira simples e segura
  • Existem diversas pesquisas em andamento e com avanços promissores. Saiba mais aqui!

Ainda não sabe se vale a pena armazenar células-tronco do dente de leite?

Bom, se você ainda não tem certeza que esse é o melhor caminho que você pode abrir para o seu filho, fale com a R•Crio. Nossa equipe pode tirar todas as suas dúvidas e explicar tim-tim por tim-tim como esse armazenamento funciona.


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